03-03-2013, 01:03
RE: Voorjaar
![[Imagem: G3mIZ59.png]](https://i.imgur.com/G3mIZ59.png)
The Strokes | Is This It [2001]
Estamos a habituar mal os nossos seguidores. Segunda review, segundo álbum marcante para a história da música, particularmente do rock. Este, mais recente, veio igualmente de Nova Iorque. Estamos a falar, claro está, do icónico "Is This It?" dos The Strokes, banda que, com este álbum, moldou o Indie Rock como hoje o conhecemos.
Mas não é só a cidade que têm em comum as duas bandas, Velvet Underground e Strokes: as vozes, de Lou Reed e Julian Casablancas, são muitas vezes comparadas, e já os dois foram chamados de "vampiros cantantes". Além de que ambas as bandas eram compostas por 5 elementos. Mas fora isso, a principal similaridade entre os dois grupos estão na mentalidade "independente" com que compunham as suas músicas e, acima de tudo, viviam. Tinham o "ser alternativo", diferente, como mote de vida.
De certa forma, "Is This It?" foi o "Velvet Underground & Nico" dos anos 2000. Assim como os Velvet foram inspiração para bandas do pós-punk à new wave ou até ao noise rock (Joy Division, Talking Heads, Sonic Youth), os Strokes com este álbum desenharam a silhueta de bandas como Interpol ou Arctic Monkeys, que deram o seu traço próprio ao desenho previamente formado pelos Strokes, dando origem às vertentes que hoje conhecemos como Revivalismo Pós-Punk ou ao Indie Rock mais convencional.
Análise individual às faixas: Começamos com a faixa-título. Um início espetacular. O Julian a cantar/perguntar ao ouvinte se será desta que acontece algo épico. Parece-nos que sim. Passamos de seguida para “The Modern Age”. Foi uma das primeiras músicas a serem lançadas, no EP homónimo. Uma grande música, viciante com a sua guitarra e, mais uma vez, os vocais de Julian a destacarem-se. Em “Soma”, uma malha muito underrated, com mais um excelente trabalho de Albert Hammond Jr.e Casablancas. Mais uma música, mais uma malha, semelhante à Modern Age, mas muito mais viciante (isto melhora com o tempo). O refrão é excelente, e dá-nos uma vontade enorme de cantá-lo. Agora, uma das nossas músicas favoritas. Em Someday, temos um riff muito conhecido no mundo da música (e simples de tocar na guitarra). Viciante, e mais viciante. Na Alone, Together, acontece um decréscimo de qualidade em relação à anterior (também, era dificil), e funciona quase como uma preparação para a próxima música. Last Nite! Quem não conhece esta música? Uma das melhores músicas da última década, um hino indie, um hino de amor, um hino musical! Escusado será dizer que é a melhor do álbum para o Mingos, para o Sobrado não, que é surdo. Continuamos com grande música, com o primeiro single desta banda. Hard To Explain tem um ritmo alucinante, e mais uma vez, uma música predilecta para nós. Espero que já estejam a perceber o porquê deste álbum ser tão elogiado. Nas próxima duas músicas, When It Started e Trying Your Luck, podíamos dizer que eram músicas para encher, mas não, até são músicas agradáveis de se ouvir, sendo perfeitamente singles em outros álbuns. Acabamos o álbum com Take It Or Leave It, com um crescendo maravilhoso, e onde em shows ao vivo, o Julian atira-se para o público. Com esta música, parece que nos estão a convidar para “ou gostas ou pões-te no caralho.” Que dizer disto? Genial, genial, genial. Uma lenda musical este Julian Casablancas e uma das 5 grandes figuras musicais do novo milénio. Nas palavras do Mingos, este álbum é um dos 5 álbuns que estará para sempre no topo, sendo um LP que é ouvido a qualquer dia, a qualquer altura. E isso é dificil. Nas palavras do Sobrado, este talvez não seja o melhor álbum que já foi feito. Mas muito do que ele ouve hoje em dia, deve-se aos Strokes. Concluindo, é um álbum do caralhão, e há poucas mais palavras que o descrevam.
PS: Esquecemo-nos da New York City Cops. Foi tirada do álbum, devido aos atentados de 11/9, por motivos óbvios, já que na música chama os polícias de Nova Iorque de “ain’t too smart”. Mesmo assim, uma boa música para quem gosta de punk. Viciante. Quem comprou o Vinil da Hard To Explain, vinha no lado b esta música.
Nota para o Mingos: 10,0
Nota para o Sobrado: 10,0
Nota Média: 10,0
![[Imagem: G3mIZ59.png]](https://i.imgur.com/G3mIZ59.png)
The Strokes | Is This It [2001]
![[Imagem: Cover.jpg]](http://agenciadeinternet.com/wp-content/uploads/2011/07/Cover.jpg)
Estamos a habituar mal os nossos seguidores. Segunda review, segundo álbum marcante para a história da música, particularmente do rock. Este, mais recente, veio igualmente de Nova Iorque. Estamos a falar, claro está, do icónico "Is This It?" dos The Strokes, banda que, com este álbum, moldou o Indie Rock como hoje o conhecemos.
Mas não é só a cidade que têm em comum as duas bandas, Velvet Underground e Strokes: as vozes, de Lou Reed e Julian Casablancas, são muitas vezes comparadas, e já os dois foram chamados de "vampiros cantantes". Além de que ambas as bandas eram compostas por 5 elementos. Mas fora isso, a principal similaridade entre os dois grupos estão na mentalidade "independente" com que compunham as suas músicas e, acima de tudo, viviam. Tinham o "ser alternativo", diferente, como mote de vida.
De certa forma, "Is This It?" foi o "Velvet Underground & Nico" dos anos 2000. Assim como os Velvet foram inspiração para bandas do pós-punk à new wave ou até ao noise rock (Joy Division, Talking Heads, Sonic Youth), os Strokes com este álbum desenharam a silhueta de bandas como Interpol ou Arctic Monkeys, que deram o seu traço próprio ao desenho previamente formado pelos Strokes, dando origem às vertentes que hoje conhecemos como Revivalismo Pós-Punk ou ao Indie Rock mais convencional.
Análise individual às faixas: Começamos com a faixa-título. Um início espetacular. O Julian a cantar/perguntar ao ouvinte se será desta que acontece algo épico. Parece-nos que sim. Passamos de seguida para “The Modern Age”. Foi uma das primeiras músicas a serem lançadas, no EP homónimo. Uma grande música, viciante com a sua guitarra e, mais uma vez, os vocais de Julian a destacarem-se. Em “Soma”, uma malha muito underrated, com mais um excelente trabalho de Albert Hammond Jr.e Casablancas. Mais uma música, mais uma malha, semelhante à Modern Age, mas muito mais viciante (isto melhora com o tempo). O refrão é excelente, e dá-nos uma vontade enorme de cantá-lo. Agora, uma das nossas músicas favoritas. Em Someday, temos um riff muito conhecido no mundo da música (e simples de tocar na guitarra). Viciante, e mais viciante. Na Alone, Together, acontece um decréscimo de qualidade em relação à anterior (também, era dificil), e funciona quase como uma preparação para a próxima música. Last Nite! Quem não conhece esta música? Uma das melhores músicas da última década, um hino indie, um hino de amor, um hino musical! Escusado será dizer que é a melhor do álbum para o Mingos, para o Sobrado não, que é surdo. Continuamos com grande música, com o primeiro single desta banda. Hard To Explain tem um ritmo alucinante, e mais uma vez, uma música predilecta para nós. Espero que já estejam a perceber o porquê deste álbum ser tão elogiado. Nas próxima duas músicas, When It Started e Trying Your Luck, podíamos dizer que eram músicas para encher, mas não, até são músicas agradáveis de se ouvir, sendo perfeitamente singles em outros álbuns. Acabamos o álbum com Take It Or Leave It, com um crescendo maravilhoso, e onde em shows ao vivo, o Julian atira-se para o público. Com esta música, parece que nos estão a convidar para “ou gostas ou pões-te no caralho.” Que dizer disto? Genial, genial, genial. Uma lenda musical este Julian Casablancas e uma das 5 grandes figuras musicais do novo milénio. Nas palavras do Mingos, este álbum é um dos 5 álbuns que estará para sempre no topo, sendo um LP que é ouvido a qualquer dia, a qualquer altura. E isso é dificil. Nas palavras do Sobrado, este talvez não seja o melhor álbum que já foi feito. Mas muito do que ele ouve hoje em dia, deve-se aos Strokes. Concluindo, é um álbum do caralhão, e há poucas mais palavras que o descrevam.
PS: Esquecemo-nos da New York City Cops. Foi tirada do álbum, devido aos atentados de 11/9, por motivos óbvios, já que na música chama os polícias de Nova Iorque de “ain’t too smart”. Mesmo assim, uma boa música para quem gosta de punk. Viciante. Quem comprou o Vinil da Hard To Explain, vinha no lado b esta música.
Nota para o Mingos: 10,0
Nota para o Sobrado: 10,0
Nota Média: 10,0
![[Imagem: L3EHmKs.png]](https://i.imgur.com/L3EHmKs.png)
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."