Sobrado Escreveu:Mogwai. Comprei no outro dia o "Mr. Beast", temos de fazer reviews de pós-rock, Mogwai deve estar para breve.
"28-31/03 - Fim de Semana Especial - Tema a Anunciar"
Podia ser um fds de pós-rock x) Com GY!BE, Sigur Rós, Explosions, Mogwai e WU LYF (ou só alguns destes todos :lool: ).
[INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT]Temam o melhor (not) piloto de sempre [/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT]
Rui Santos Escreveu:"28-31/03 - Fim de Semana Especial - Tema a Anunciar"
Podia ser um fds de pós-rock x) Com GY!BE, Sigur Rós, Explosions, Mogwai e WU LYF (ou só alguns destes todos :lool: ).
O Tema desse fds será 100000000000000000000000000x melhor.
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."
Inicialmente conhecidos como The Management, um grupo de dois rapazes é suficiente para formar os MGMT. Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser vieram do meio do Connecticut para o mundo da música um pouco de surpresa. Depois de terem lançado uma mixtape manhosa-experimental-psicadélica chamada Climbing To New Lows, uma "purificação" e sofisticação do som trouxe-nos ao encontro deste Oracular Spectacular, que marca um novo começo na indietronica e na neo-psychedelia do século XXI, fazendo um revivalismo de elementos de space-rock já ouvidos em David Bowie ou nos Pink Floyd, mas sempre com um olfacto pop apurado. Os MGMT eram como os Beach Boys sob o efeito de (ainda mais) ácidos.
Ácidos. Creio que é um bom ponto de partida para descrever os MGMT e este álbum em particular. Sentimo-nos permanentemente high ao som dos 40 minutos deste primeiro álbum de estúdio, som esse completamente trippy e psicadélico, que nos leva até sítios no futuro, ou até locais imaginários.
Malhas dream pop como "Kids", "Time To Pretend" ou "Electric Feel" talvez sejam a causa do conhecimento e reconhecimento generalizado dos MGMT, mas são faixas "escondidas" no meio deste Oracular Spectacular que fazem dele um dos melhores álbuns dos anos 2000. A psych-folk de "Pieces Of What" ou a melodia subtil consagrada com um refrão poderoso o suficiente para ser digno dela que ouvimos "The Handshake" são momentos perfeitos que exemplificam uma também ela perfeita harmonia entre experimentalismo e genialidade pop.
Seguindo o caminho de bandas como os Of Montreal ou Mercury Rev, os MGMT são a grande influência de alguns fenómenos da indietronica/neo-psychedelia actual como os Neon Indian ou os Portugal. The Man. 2013 vai ver ser lançado um novo, o terceiro, LP da banda, depois do ainda mais estranho Congratulations. Veremos o que virá aí.
Análise individual às faixas:
Preparem-se para um dos melhores inícios de sempre de um álbum. As cinco primeiras músicas são fantásticas. “Time To Pretend”, umas das melhores músicas do novo milénio, e juntamente com a faixa cinco, uma das mais conhecidas deste duo norte americano. Excelente, fantástico, fabuloso. Em “Weekend Wars”, não continua o eargasm que foi a primeira música, mas é sem dúvida uma música bastante interessante e uma sonoridade algo única. Continuamos este álbum com “The Youth”, em que a mensagem da música é simplesmente maravilosa, contando com uma musicalidade semelhante à anterior. Três faixas iniciais que aguçam muito o apetite, fazendo-nos lembrar David Bowie. Encontramos em “Electric Feel” uma música vanguardista e simplesmente divinal. Isto até agora é das melhores coisinhas que foi feito ultimamente. Meramente delirante. Em “Kids”, mais uma das melhores músicas do século XXI, e na opinião do Mingos, uma das melhores de sempre. O riff conhecido por quase toda a gente, o refrão catchy, a voz perfeitamente enquadrada na melodia, a letra, de génios. “4th Dimensional Transition” conta com uma percursão viciante e uma guitarra com entradas aleatórias. Isto é genial, repito. Em “Pieces Of What”, um folk psicadélico. Não sei se já perceberam, mas isto é completamente marado da cabeça. E nós gostamos. Um refrão excelente nesta música e com um final ainda melhor! Bastante underrated esta música. Continuando um álbum “Spectacular”, “Of Moons, Birds & Monsters”, mais um psicadelismo. Não tão boa como as músicas anteriores, mas mais por uma completa maravilha das faixas antecedentes. “Handshake” continua com a grande qualidade musical deste álbum, com a voz de Andrew VanWyngarden a ser do melhor. No final do álbum, “Future Reflections”, estes nova iorquinos terminam o álbum com uma, como o nome diz, reflexão sobre o futuro, em que filosofa sobre a vida. Maravilhoso, genial, lindo, bla bla bla. Dos melhores álbuns da última decada, sem sombra de dúvidas.
Nota para o Mingos: 9,9
Nota para o Sobrado: 9,8 Nota Média: 9,9
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."
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Silent Hour/Golden Mile é o EP que marca o regresso de elementos dos já consagrados Grizzly Bear aos discos. Desta feita foi um dos guitarristas, vocalistas e multi-instrumentalistas da banda, Daniel Rossen, a aventurar-se a solo, não se afastando muito, é verdade, do estilo que podemos ouvir em álbuns como Veckatimest ou Yellow House dos já referidos Grizzly Bear.
Contudo, o som apresentado por Daniel Rossen neste disco rejeita a Folk expansiva e grandiosa, assustadora, por vezes, da sua banda nova-iorquina, optando por uma Folk mais lo-fi, chegada ao ouvinte e intimista, apesar de contar na mesma com a presença de extensas orquestras no acompanhamento. Em Silent Hour/Golden Mile, o estilo único de Indie Folk criado pelos Grizzly Bear funde-se com a Psych da outra banda de Daniel Rossen, os Department Of Eagles, tudo isto para que se forme um álbum de melodias e harmonias incríveis, que vale a Daniel Rossen o prémio de melhor EP de 2012, pelo menos para o Sobrado.
De acrescentar que músicas como "Saint Nothing", com o seu incrível piano, ou "Golden Mile" são tão ou mais inspiradas do que muitas que podemos ouvir da carreira dos Grizzly Bear, o que creio que pode dizer bem da qualidade deste EP de apenas 5 músicas. Vale a pena.
Análise individual às faixas:
Mais um EP, mais uma Extended Playlist de Folk. Raios partam o Sobrado… bem, “Up On High” conta com uma sonoridade bastante semelhante a dos Grizzly Bear. Nada de especial, mas boa música. Passamos para “Silent Song”, e a qualidade musical sobe a olhos vistos. Agora é mais Rock que propriamente Folk. Em “Return To Form”, voltamos ao Folk. Grande subida de qualidade da primeira música, principalmente quando entra a bateria. Excelente. Depois do fim da música três, começamos a ouvir um piano maravilhoso. “Saint Nothing” é uma música típica de uma tarde chuvosa: melancólica e suave. E acabamos com “Golden Mile”, uma música bem mexida, sendo sem dúvida a melhor do EP. Uma excelente maneira de acabar um EP de Folk, que vai subindo gradualmente de qualidade. Quem gostar do estilo, obrigatório dar uma hipótese a um dos vocalistas da banda dos Ursos Grisalhos. (Grizzly Bear )
Nota para o Mingos: 4,3
Nota para o Sobrado: 4,6 Nota Média: 4,5
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.
"o estilo único de Indie Folk criado pelos Grizzly Bear". Acho que Grizzly Bear é mais Folk Psicadélico, pelo menos até ao Yellow House
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