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FMPortugal Tempo Extra Off-Topic Casa das Artes The Van
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The Van
Sobrado

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#211
31-03-2013, 01:03
Daniel Ferreira Escreveu:Só li os bolds, porque não é preciso ler para saber que é dos melhores álbuns do século.

Nice one. :lool:

Mingos Escreveu:Este é daqueles textos que vos peço para o lerem todo. Está simplesmente magnífico por parte do Sobrado Prayer

Oh stop it, you. Cry :lool:

neves Escreveu:tl;dr

e é o amor arcade fire cumps

Vdds. :colb1:

leo218 Escreveu:A-WESOME

so isto que tenho a dizer Bow

Cool
[Imagem: OynHPes.png]
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.

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Ricardo Silva

Portistas
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Tópicos: 0
Registado: Jun 2012
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#212
31-03-2013, 20:03
Muito Bom Prayer
[Imagem: dJGP6KY.jpg?1]

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Rui Santos

Portistas
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Registado: Oct 2012
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#213
01-04-2013, 21:04
Arcade Fire ftw e mai' nada!
[INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT]Temam o melhor (not) piloto de sempre[Imagem: l6UMpuA.png] [/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT]

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Mingos

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POP
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#214
01-04-2013, 23:04
[Imagem: G3mIZ59.png]

Arcade Fire | Neon Bible [2007]

[Imagem: neon-bible.jpg]


Se ontem ouvimos um disco ao qual demos a nota de 10/10, concluindo que é um álbum perfeito, bem...hoje, as coisas não mudam muito no que toca à qualidade do álbum. Segue-se Neon Bible, álbum lançado em 2007, três anos depois de Funeral, um álbum mais instrospectivo, menos "directo" nos temas que aborda, e, definitivamente, misterioso.

A começar pelo estilo musical, vemos uns Arcade Fire mais maduros, a apostar num rock menos "descarnado" e punkish que ouvíamos em Funeral, menos lo-fi e com bastante mais imponência. Em Funeral ouvíamos músicas com suaves melodias feitas por um ou dois violinos, em Neon Bible são autênticas orquestras de cordas e sopros (e até órgãos de tubos, em "Intervention", por exemplo) um dos grandes pontos marcantes e diferenciadores do álbum.

Aquilo que é mais importante na banda manteve-se, contudo. A entrega, a alma, o espírito dos Arcade Fire, continua lá. Talvez o único ponto a apontar ao registo seja mesmo a menor explosão em algumas faixas, que, apesar de terem a sua beleza assim, pecam pela falta da tal influência mais Punk que ouvíamos em Funeral.

De qualquer das maneiras, um enorme álbum, de onde se destaca uma das mais conhecidas malhas dos Arcade Fire, "No Cars Go", mais um hino de revolta, naquela que é uma regravação de uma faixa que já fazia parte do trabalho de estreia dos canadianos, o EP Arcade Fire de 2003. Para além de "No Cars Go", as maravilhosas canções de intervenção contra o capitalismo de guitarra ao peito "Antichrist Television Blues" e "Windowsill", as alusões bíblicas em "Neon Bible" ou, e esta é uma das preferidas do Sobrado, a gradação em forma de música chamada "My Body Is A Cage". Mais um hino que tanto podia ser banda sonora de um western como uma simples canção de amor e redenção.

Enfim, já faltam as palavras para descrever os Arcade Fire. Mas a série continua! Teremos o último trabalho lançado pela banda amanhã aqui em review, The Suburbs, de 2010. Estejam atentos!

[align=center][video=youtube][media=youtube]P77GfpzqDvQ[/media]

Análise individual às faixas: E começa o Neon Bible. “Black Mirror” é uma intro algo marada, mas que podia ser melhor. “Keep The Car Running” e é um autêntico eargasm por parte desta banda. Maravilhoso, com um piano e uma percussão que nos acompanham sempre durante a música. Das melhores deles. Passamos para “Neon Bible”, e, bem… das faixas mais misteriosas que nós temos memória de ouvir. Apaixonante, linda como melodia, mas ao mesmo tempo, parece que nos esconde alguma coisa. Seguimos para “Intervention” e ouve-se um orgão maravilhoso, como se fosse, de facto, uma música de intervenção. Lindo o que fazem. Continuamos este maravilhoso álbum em “Black Wave/Bad Vibrations”, duas músicas dentro de uma, já que inicíamos esta faixa com uma melodia mais alegre, acompanhada pela voz de Régine, e a meio, passamos para uma sonoridade mais triste, sendo agora cantada por Win. Genial. ”Ocean Of Noise” e é um bom exemplo de como se mudar de uma música calma para uma explosão de instrumentos. Estrondoso o final. ” The Well And The Lighthouse” e continuamos com o mesmo tipo de som que é caracterizado neste álbum. Instrumentos alternativos e diferentes do habitual, como de costume, não fosse este álbum inspirado por terem gravado numa o álbum numa igreja. Mas não tão bomo como o seu antecessor. ” (Antichrist Television Blues)” e uma música bastante mexida é nos apresentada com um fim algo…abrupto? Still, uma grande faixa. ” Windowsill” funciona como um interlúdio para as duas músicas finais, que dão a este álbum uma dimensão épica. Preparem o vosso cuzinho, pois vem aí “No Cars Go”! A favorita do Mingos, uma música com um riff de bateria maravilhoso, de fácil audição, com um coro no final simplesmente lindo. Além da letra inspiradora. Bem, acabamos o álbum com uma música bastante conhecida, mais na voz de Peter Gabriel do que propriamente dos canadianos. ”My Body Is A Cage” é o fim do álbum,conhecida por todos devido a um certo episódio de Dr. House, na cena em que ele se atira para a piscina. Música arrebetadora e álbum de top.

Nota para o Mingos: 10
Nota para o Sobrado: 10
Nota Média: 10

Posso-vos dizer que amanhã, a análise do Suburbs será...pessoal. Cool
[Imagem: L3EHmKs.png]
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."

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Dani

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Discord:Dani#5039
#215
01-04-2013, 23:04
fdp/deuses
"Azul, branca, indomável, imortal, como não pôr no Porto uma esperança se "daqui houve nome Portugal"?"

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Shaka

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#216
02-04-2013, 14:04
ainda estou à espera de akeboshi
"The only one who can beat me, is me."

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Sobrado

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#217
02-04-2013, 18:04
Em Abril não vai ser, tens o calendário no main post. :colb1:
[Imagem: OynHPes.png]
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.

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Sobrado

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#218
02-04-2013, 22:04
[Imagem: G3mIZ59.png]

Arcade Fire | The Suburbs [2010]

[Imagem: front.jpg]

Nunca fui desde sempre um fã de Arcade Fire. Aliás, só comecei a ouví-los a partir do Verão passado. Começou com o envio de uma música por parte do Sobrado deles, a Crown Of Love, numa das nossas muitas conversas sobre casos amorosos. Cativou-me a atenção, mas ficou por aí. Até que ele mandou-me um belíssimo videoclip interativo da música “We Used To Wait”.. Aconselho a todos já agora. Fiquei apaixonado por aquela música e pedi-lhe a sugestão do que podia “comprar” deles. A resposta foi…interessante: “Tudo! É tudo genial!”. Bem, só falta a análise a este, mas parece-vos que a resposta foi acertada.

“The Suburbs” é sem dúvida o meu álbum favorito dos canadianos. Não é o melhor (Funeral), não é o mais misterioso (Neon Bible), mas é o pelo qual tenho mais carinho. Foi um sentimento mágico ao ouvir isto pela primeira vez. Senti-me ignorante por não os ter ouvido antes, senti-me maravilhado por ouvir a música que eles fazem, fiquei grato ao Luís por me ter mostrado tais artistas. Aliás, foi um dos pontos motivadores a criarmos este cantinho. Ora deixem-me explicar, foi graças a eles que começamos a ouvir álbuns em conjunto, e depois de tantos álbuns ouvidos em conjunto, resultou na criação do “VOORJAAR”. Mas isso são outras histórias, e estou aqui para vos falar do terceiro álbum da discografia dos Arcade Fire. É um álbum conceptual, baseado nos tais subúrbios, mas isso nqs agora. Foi só para vos localizar. Olá, estamos no Porto. Pronto, passemos à frente.

Na minha opinião, este álbum consegue ser o mais completo dos três. Temos tudo. Encontramos malhas em “Ready To Start”, músicas completas em “The Suburbs” e “We Used To Wait”, cenas completamente maradas em “Sprawl II (Montains Beyond Montains)", melancolia em “Wasted Hours” e um final simplesmente…mágico, que na análise individual saberão o porquê.

Concluímos aqui o fim de semana (ou não, o Sobrado é too lazy) de Arcade Fire. Espero que tenham percebido o porquê de termos dedicado uma coisa destas a esta banda. São a melhor banda do século XXI, têm um dos 20 melhores álbuns de sempre, serão inspiradores para as futuras bandas, mas penso que mais por genialidade dos canadianos que a falta dos restantes humanos, serão únicos.

[align=center][video=youtube][media=youtube]5Euj9f3gdyM[/media]

Análise individual às faixas: Chegamos então a The Suburbs, que, nem por acaso, começa com..."The Suburbs". (Este talvez tenha sido o pior começo de uma análise individual às faixas de sempre). Melodia incrível e perfeito começo ao álbum mais nostálgico e revivalista do passado dos Arcade Fire. À segunda faixa, os Arcade Fire fazem questão de nos preparar para começar uma aventura chamada The Suburbs, com "Ready To Start". Riff viciante, refrão bem à moda do melhor Indie Rock da década, e as sdds de ouvir isto no Dragão.
Chegámos à terceira faixa, "Modern Man" e decido ir buscar o booklet com as letras das faixas que veio com o álbum (naquela que é, sem dúvida, das melhores caixas de um disco que já comprei; sim, eu compro discos). As sdds de 2011 vêm. Meco, sol, e rock & roll vêm-me à memória ao ver o bilhete do Super Bock Super Rock desse ano, onde vi os Arcade Fire. Sobre a faixa em si, bem, Art Rock à Talking Heads do melhor. Em "Rococo" somos tomados de assalto por uns violinos enraivecidos e por uma palavra de ordem, a do título, em constante loop durante toda a música. Confesso que, ainda assim, é das únicas faixas que não me deixa totalmente convencido em todo o álbum. Em "Empty Room" entra Régine Chassagne ao serviço na voz principal, e logo com uma grande performance, com mais uma vez os violinos a serem parte marcante do álbum.
Chegamos a "City With No Children", riff alegre a contrastar com letra misteriosa, a abrir caminho para as duas malhonas "Half Light", I e II, a primeira com uma melodia mais delicada e a segunda a revelar os Arcade Fire mais punk que ouvíamos em Funeral, mas que ao longo da carreira foram perdendo cada vez mais essa veia. Foi bom recordar.
Ecos de Pink Floyd no riff de "Suburban War", numa faixa que demonstra bem a capacidade musical de todos os elementos dos Arcade Fire, e que mais uma vez contribui liricamente para toda a autêntica metáfora/recordação musical a que chamamos de The Suburbs. Até que chegamos, à décima faixa, à verdadeira malha do álbum. Rockalhada em "Month Of May", a proporcionar-nos o momento mais tempestuoso de The Suburbs.
Normalmente diz-se que depois da tempestade, vem a bonança. E chegamos assim a um conjunto de quatro maravilhosas faixas mais melódicas: A começar, "Wasted Hours", letra incrível sobre um amor não correspondido de adolescência, mas que mesmo assim, faz a vida valer a pena. Seguidamente, "Deep Blue", mais um momento que revela toda a capacidade de composição dos canadianos, com uma guitarra final que se traduz num perfeito momento musical. Em "We Used To Wait", completo eargasm. Piano incrível, melodia perfeita. A par da faixa-título traduz na perfeição aquilo que The Suburbs é e representa, não só musicalmente como liricamente. À 14ª faixa, "Sprawl I (Flatland)" é mais uma faixa misteriosa que nos leva para bem longe.
Na continuação, chegamos a mai um momento de explosão. Verdadeiro revivalismo 80's em "Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)" num arrepiante instrumental com a igualmente arrebatadora voz de Régine a fazer a diferença. Incrível, uma faixa totalmente demonstrativa de porque é que este álbum merece o 10/10.
Por fim, 16ª faixa, talvez a mais subvalorizada em todo o álbum. Chama-se "The Suburbs (Continued)" e é uma continuação orquestral da melodia que ouvimos na primeira faixa (como o próprio título indica) e, bem, é um momento absolutamente perfeito. E, já decidi, esta vai ser a música que vai tocar no meu funeral. Acho que não é preciso maior prova de o quanto este álbum e esta faixa em específico significam para mim.

Nota para o Mingos: 10
Nota para o Sobrado: 10
Nota Média: 10
[Imagem: OynHPes.png]
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.

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Mingos

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#219
02-04-2013, 22:04
Intro by me, Analise por parte do Sobrado Smile Eu disse-vos que seria mais pessoal :lool:
[Imagem: L3EHmKs.png]
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."

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MiguelTrigueiros

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#220
03-04-2013, 13:04
uma questão? se vão dar 10 a todos os albuns dos Arcade Fire, porque não fazem uma análise geral à carreira? :lool: acho que era mais simples.

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Mingos

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#221
03-04-2013, 14:04
Porque quisemos fazer um fim de semana Arcade :lool: Como só tem 3 albuns, analisamos os 3 Smile
[Imagem: L3EHmKs.png]
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MiguelTrigueiros

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#222
03-04-2013, 14:04
Compinchas

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Rui Santos

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#223
03-04-2013, 16:04
Boas reviews ao Neon Bible e The Suburbs, grandes álbuns. :')
[INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT][INDENT]Temam o melhor (not) piloto de sempre[Imagem: l6UMpuA.png] [/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT][/INDENT]

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Sobrado

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#224
03-04-2013, 18:04
True, true. Cool Caso ainda não o tenham feito, consultem o calendário para Abril no main post. Mrgreen
[Imagem: OynHPes.png]
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.

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Sobrado

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#225
06-04-2013, 00:04
[Imagem: G3mIZ59.png]

Creedence Clearwater Revival | Willy And The Poor Boys [1969]

[Imagem: MUDD2460.JPG]

Bem, temos de variar, não acham? Como tal, o Sobrado decidiu irritar o Mingos (e habilitar-se a ter de gramar com Jay-Z não tarda muito) e planeou que a primeira review de Abril fosse a um álbum de Country-Rock, para variarmos esta cena de ser sempre Indie, Indie e mais Indie. Queríamos dar um presente aos nossos leitores mais nostálgicos. Assim sendo, o que poderia ser melhor do que um bom álbum dos saudosos Creedence Clearwater Revival?

Mas bem, vamos lá ter em atenção que isto não é bem Country. Consegue ser Country-Fusion com um Rock a dar os primeiros cheirinhos do que seria o Roots (como o fizeram, e muito bem, no futuro, os Dire Straits) e com um claro toque de Blues mais clássico dos 50's e do Rock & Roll que despontava na década de 60.

É, certamente, o álbum que faz menos o nosso estilo. Mas, apesar de tudo, foi uma experiência diferente. Deu para nos rirmos do Country que tanto desprezamos e subvalorizamos e para relembrar a infância em que ouvíamos na rádios sons como "Down On The Corner" e para nos surpreendermos com malhas que conhecíamos melhor do que o que esperávamos, como é o caso de "Fortunate Son", com o seu riff viciante e inconfundível.

De Elvis a Bob Dylan, de Jerry Lee Lewis a Chuck Berry, até músicas a roçar o Gospel como "The Midnight Special" ou o Hard Rock como "Side O' The Road", de tudo um pouco o que se fez nos anos 50 e 60 nos Estados Unidos está aqui em Willy And The Poor Boys. Fazemos uma autêntica viagem ao interior desse país imenso, pelo Louisiana, Mississipi, Texas...até chegar à solarenga Califórnia de onde são os CCR.

Pode ser a banda que menos faz o nosso género de todas as que avaliamos ou vamos avaliar, mas uma coisa é inegável: practicantes do Blues Rock como Eric Clapton, Tom Petty ou os Rolling Stones ou do Southern Rock como, mais recentemente, os Kings Of Leon, ou, num panorama mais alternativo, os Alabama Shakes. E que musicalmente havia qualidade, bem, acho que quem não achar isso não deve ter ouvidos. Uma experiência diferente, mas proveitosa, visto que o Sobrado gostou dos solos e gostou que o Mingos se tivesse irritado com ele. Cumps a todos, e viva o Country!

[align=center][video=youtube][media=youtube]ec0XKhAHR5I[/media]

Análise individual às faixas: E começamos com Country. Oh god. Mas “Down On The Corner” é bastante conhecida. Muitos de vocês já devem ter ouvido o refrão. Country Rock no seu melhor. ”It Came Out Of The Sky” e uma guitarra à moda do Alabama (e sítios lá perto) acompanha-nos pela música fora. Nada mau. Ao início, pensávamos que ia ser pior, e de facto, piorou. “Cotton Fields” e, como hei-de explicar, isto é mesmo country. Parece que estamos a ouvir a K-Rose do GTA SA. Impressionante no mau sentido. “Poor Boy Shuffle” E APRESENTAMOS AQUI, UMA MÚSICA SÓ COM HARMÓNICA! NOVIDADES NO PRIMAVERA! Parecenças com a “Chains” dos fantásticos Beatles. “Feelin Blue” e isto sim, é música em condições. Uma boa malha de blues, a fazer contraste com as anteriores músicas completamente countrys. “Fortunate Son” e temos um riff maravilhoso. Muito popular, e uma música fantástica. Estamos a subir de qualidade. Mas foi sol de pouca dura, já quem em “Don’t Look Me Now” volta o Country. Já nos rimos à brava com isto. E, em “The Midnight Special” ora temos períodos de psicadelismo, ora de gospel, ora de country. Polivalentes estes CCR. E temos mais uma prova disso. Na faixa 9, ”Side O’ The Road” passamos de gospel para um hard-rock meio jazz. Como é possível? Só perguntamos isto. Uma excelente malha. E acabamos o álbum com uma música que não conseguimos explicar bem o que é. “Effigy” tem sons psicadélicos lá para o meio, solos de blues-rock, mas origem country. Uma boa música. Epah, podemos dizer que este LP foi das coisas mais maradas e sem sentido que ouvimos. Eram bons músicos, sim, mas não conseguimos gostar disto.

Nota para o Mingos: 7,8
Nota para o Sobrado: 8,0
Nota Média: 7,9
[Imagem: OynHPes.png]
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