The Van

[Mingos]

Até parece que o Humbug é mau xz

[Sobrado]

Não, mas não estava com vontade nenhuma de o ouvir. Assim como não tenho vontade de ouvir Monkeys há uns bons meses. :lool:

[OKT]

Não, mas não estava com vontade nenhuma de o ouvir. Assim como não tenho vontade de ouvir Monkeys há uns bons meses. :lool:

shut up meg!

Aquilo conta as músicas que tu ouves no teu iTunes, Windows Media Player, etc.

o porno tambem aparece? oh shit, não quero nada disso...

[Dani]

Só ficheiros .mp3, não te preocupes. :lool:

[OKT]

então ja gosto , vou criar la conta, parece ser porreiro. Depois meto o link no topico correcto.

[Mingos]

Interpol | Turn On The Bright Lights [2002]

Oriundos de Nova Iorque, os Interpol são das poucas que podem afirmar com toda a certeza que mudaram a música…para melhor. E Turn On The Bright Lights é, indubitavelmente, o melhor álbum da banda formada no fim dos anos 90. Vivendo no centro do universo, Paul Banks e companhia estavam no melhor local possível para fazerem um dos álbuns mais nova-iorquinos de que temos memória: do ambiente cinzento e sujo do subway até à animação da Cidade Que Nunca Dorme, tudo em gira em torno das luzes da Big Apple.

Todo esse ambiente pode ser perfeitamente retratado em "NYC", terceira faixa do álbum. E se liricamente já descobrimos o segredo para o culto à volta de Turn On The Bright Lights, musicalmente temos de viajar até ao outro lado do Atlântico. É inegável que, logo desde o início, se nota a influência de Joy Division no som dos Interpol. As melodias atmosféricas, melancólicas e introspectivas, quase catárticas, transportam-nos até ao início dos anos 80 e à banda de Ian Curtis.

A guitarra intensa de "Untitled", a raiva de "Obstacle 1", a melancolia de "NYC" e a bateria militar de "PDA" fazem deste um dos melhores inícios de álbum que já ouvimos. A partir daqui, a possibilidade de qualquer uma das músicas ter airplay numa rádio é claramente diminuta. Mas isso não faz do resto do disco menos genial: "Stella Was A Diver And She Was Always Down" é das melhores canções já escritas pela banda liderada pelo nem sempre consquente Paul Banks.

Todos os grandes nomes do Pós-Punk bem podem estar orgulhosos de Turn On The Bright Lights: porque parte do trabalho também é deles. Mas em 2002, foi graças aos Interpol que o estilo renasceu das cinzas queimadas nos anos 80. E ainda bem que renasceu, porque este é daqueles discos que te fazem sentir coisas.

[media=youtube]FsNnXFgmnAw[/media]

Análise individual às faixas:
Como sempre, fazemos chamada para ouvirmos o álbum simultaenamente. Começou a "Untitled" e o Sobrado, em vez de desligar a chamada, expõe a sua alegria com: "tchiiiiii, lindo". E, de facto, é lindo. Que início. Obstacle 1 e temos uma música de raiva, com uma guitarra violenta. As expectativas para o Mingos eram altíssimas, e já foram superadas com estas duas faixas. Chegamos a NYC, e uma melodia linda. Letra de mudança, de chega de passado (wut). PDA, e fugimos à regra com uma música bastante rock. Riff à lá Strokes, mas a meio, de repente, um baixo e uma outra guitarra aparecem, para dar a esta música um toque diferente. "Say Hello To The Angels" e mais uma música introspetiva, com violência musical. Deixa-nos "pregados ao ouvido" enquanto ouvimos isto. Excelente. "Hands Away" continua com o post-punk que tanto adoramos. Uma guitarra que aparece a meio e acompanha-nos até ao final. Obstacle 2 e a qualidade "desce", pois num álbum destes, todas se ouvem. "Stella Was a Driver and She Was Always Down" e temos aqui a musica favorita do Sobrado. Stella Was A Diver And She Was Always Down pode ser vista como a "Paranoid Android" ou a "Bohemian Rhapsody" dos Interpol. 6 minutos e meio de uma música amorosa e urbano-depressiva. É a banda nova-iorquina no seu melhor. Roland e temos uma música violenta, com uma guitarra...brilhante! Isto é das melhores coisas que já ouvimos. The New, e começa aqui uma mudança completa do estilo musical presente no álbum. O vocalista já não é tão raivoso, a guitarra não tão agressiva. Depressão over 9000, que continua em "Leif Erikson". "If your life is a joke, why should I care?" marca uma música que termina este álbum como mais nenhuma música podia: melancolia, tristeza e musica do caralho. Dos melhores álbuns da história contemporânea, sem sombra de dúvida.

Nota para o Mingos: 10
Nota para o Sobrado: 10
Nota Média: 10

[Dani]

Um dia destes ouço-

[Rui Santos]

O único álbum deles que interessa realmente. O resto tem umas músicas muito boas aqui e ali, mas este é de grande qualidade do início ao fim.

[Sobrado]

Arctic Monkeys | AM [2013]

Uma das bandas com mais seguidores no mundo regressa a este cantinho, desta vez para uma estreia nas análises especiais. Falamos do seu quinto álbum de longa duração, AM.

Depois de um fraquíssimo (dentro do que podiam fazer) Suck It And See, as nossas expectativas estavam ao mesmo nível das do Comedown Machine. De facto, os singles que os britânicos lançaram aguçaram um pouco o apetite. Saberia-se que viria um trabalho diferente do anterior, com uma maior utilização de graves, seja na guitarra ou linhas de baixo muito presentes em quase todas as músicas, e com menos distorções esquisitas, tão habitués do antecessor deste LP. Neste novo trabalho dos naturais de Sheffield, encontramos um álbum mais completo que os antecessores. Consegue juntar pequenas porções(infelizmente) do Garage Rock que tanto adoramos, bem como o psicadelismo do Humbug, mas o prato forte é mesmo experimentalismo. Encontramos Soul, Glam Rock e enormes influências no hip-hop, não tivesse o próprio Alex Turner dizer que as influências para este álbum foram grandes nomes da música, como Outkast, Aaliyah ou Black Sabbath (presentes nos sons mais introspetivos e sombrios do álbum, como a banda de Ozzy Osbourne nos presenteava).

Uma certa mudança (mais uma, depois do psicadelismo de Humbug e do naossabemosbemoque de Suck It And See) é destacada, obviamente, nos singles. Do I Wanna Know?, com um riff bastante bom e um refrão razoável, melhorando na repetição, uma R U Mine melhorada da versão single (pelo menos os instrumentos ganham uma maior importância na faixa) e até baladas, como "No. 1 Party Anthem" ou "Mad Sounds", sendo o ponto alto a malha "Arabella", sendo das poucas que conta com vestígios dos Arctic que nos apaixonaram. Mas, como nem tudo é rosas, temos músicas absolutamente repudiáveis, como "Knee Socks" ou "Fire Side".

Sendo assim, é confirmado que é um álbum melhor que o produzido e gravado em 2011, mas continua aquém de um grande álbum que foi Humbug. E nem pegamos nos clássicos da banda...

[media=youtube]bpOSxM0rNPM[/media]

Análise individual às faixas: Confesso que, logo à partida, não estava com grandes expectativas do que iria se o novo álbum dos Arctic Monkeys, muito por culpa dos singles pré-álbum, sendo que um deles abria o álbum, "Do I Wanna Know?". É uma música agradável com um bom riff mas bem longe da qualidade dos singles dos álbuns anteriores. Logo a seguir vinha "R U Mine?", que me surpreendeu pela positiva por ser uma regravação do single lançado logo a seguir ao anterior álbum Suck It And See. Bem mais rock, mas mantendo a identidade mais New Wave de AM. Seguia-se a insossa "One For The Road", que abria a melhor música do álbum até à altura, "Arabella", bem mais na onda desértica de Humbug e revelando o toque de Josh Homme no disco. Artic Monkeys Of The Stone Age. A faixa 5 revelava uma "I Want It All", que não, não era um cover dos Queen mas sim uma música de Rock Psicadélico manhoso. Segue-se "No.1 Party Anthem" que nos faz recordar de Submarine, filme para o qual Alex Turner fez a banda sonora, e de onde sairam cinco baladas do género desta mesma. Momento "muita" bonito. "Mad Sounds" era a música com a qual nos deparávamos, e...isto é Soul? Bem, se há coisa de que não podemos culpar os Arctic Monkeys é de não terem arriscado. E aqui confirmamos o talento de Alex Turner na criação de melodias. "Fireside" leva-nos de volta ao Indie Rock fácil e gratuito de uns Kaiser Chiefs, embora com o toque especial de AM, enquanto que "Why'd You Only Call Me When You're High", outro single pré-álbum, nos confirma que os Monkeys estão diferentes, mas não necessariamente para melhor. As back vocals femininas são por vezes exageradas e dão um toque exageradamente kitsch. "Snap Out Of It" faz-nos lembrar um bom Glam Rock, um pouco na onda dos Smith Westerns, além de nos mostrar a versatilidade da voz de Alex, exibindo os seus dotes tanto nos graves como no falsetto. "Knee Socks" era a penúltima faixa de AM e, bem, a qualidade volta a decrescer, com uma Indie Pop bem manhosa, novamente com exagerados back vocals femininos. Bem, e o mesmo se aplica à aborrecida "I Wanna Be Yours". Resumindo: os novos Arctic Monkeys não são maus...mas também não são bons.

Nota para o Mingos: 8.2
Nota para o Sobrado: 6.8
Nota Média: 7.5

[Dani]

Tá fixe o álbum.

[Rui Santos]

Deram mais ao Comedown Machine do que ao AM, LOL. Não estando ao nível dos 1ºs álbuns da banda, não deixa de ser porreiro. Na minha opinião as primeiras 2 faixas são muito boas, a 3ª não se destaca, mas ouve-se. 4ª, 5ª, 6ª e 7ª são fixes, mas não gostei das 5 últimas.

[Zeus]

tb n gostei nada deste AM fds
Tirando as 2 primeiras e a arabella

[Mingos]

Deram mais ao Comedown Machine do que ao AM, LOL. Não estando ao nível dos 1ºs álbuns da banda, não deixa de ser porreiro. Na minha opinião as primeiras 2 faixas são muito boas, a 3ª não se destaca, mas ouve-se. 4ª, 5ª, 6ª e 7ª são fixes, mas não gostei das 5 últimas.

O Sobrado é que se armou e deu 6,8 xzxzxz eu dei mais ao Comedown Machine, e acho-os equivalentes.

[Sobrado]

Armei-me nada, é a minha opinião. :colb1: Se quiserem coloco aqui outras notas que dei para verem o termo de comparação. :lool:

[Mingos]

Eu sei, tens a tua opinião e bem fundamentada. Como tenho a minha. Até gostei do álbum xz