O Cromo dos Cromos

[Sobrado]

O Cromo dos Cromos | Semana #3:

Cromo nº 21: Padinha

Dele se dizia ser uma grande esperança do nosso futebol. Parece que o rapaz tinha mesmo talento. Lembro-me de uma entrevista do Veloso em que dizia que os jogadores mais difíceis de marcar eram o Chalana e o Padinha. Depois, o Veloso afirmava que, graças a Deus, só tinha que os defrontar nos treinos. O mesmo Veloso dizia, também, que não compreendia o porquê do Padinha não fazer nos jogos o mesmo que fazia nos treinos. Ou seja, estávamos na presença de um jogador que se “cagaçava” nos jogos, particularmente no Estádio da Luz. Foi, durante algum tempo, uma esperança adiada do futebol. Depois, passou a ser a desilusão confirmada.

[SIZE=4]Cromo nº 22: Cabumba[/SIZE]

Há nomes que valem uma história. Cabumba é um deles. Aquela sonoridade onomatopaica, aquele ribombar sonoro é um dos “nomes de guerra” que melhor se impôs no imaginário do futebol nacional. Jogou muito tempo de verde e branco: Setúbal e Rio Ave. Aliás, foi no Rio Ave que Cabumba mais se mostrou. O Rio Ave, à época, tinha outras pérolas como Casaca e N’Habola (será um dos cromos deste blogue), mas Cabumba é nome digno de um romance pícaro.

Feitos futebolísticos de realçar? Não me lembro de nenhum. No entanto, haverá alguém que não se lembre deste nome a ser gritado pelos relatadores nas tardes de domingo, nos anos 80? Duvido.
Para que conste: o nome de "Cabumba" é Carlos Gregório, nasceu em 1956, em Setúbal.

Cromo nº 23: Malheiro

Antes, muito antes, de, no mundo do futebol luso, Malheiro ser sinónimo de porta-voz com rouca voz e olhar girino, jogava no Braga um tal de Malheiro que por lá andou anos a fio. Este Malheiro era um jogador discreto, mas eficaz. Houve um leitor deste blogue que me recordou este Malheiro bracarense. Disse, este leitor, que o Malheiro foi um dos cromos que mais vezes lhe saía nas carteirinhas de cromos. De facto, isso acontecia muitas vezes. Fui às cadernetas cá de casa e verifiquei que este Malheiro está em cinco cadernetas diferentes.
Aqui fica o Malheiro do Braga. Quem quiser que acrescente da sua lavra.

Cromo nº 24: Inácio

Ei-lo, o Inaciola. O defesa que Artur Jorge tirava ao intervalo, sempre que as ajudas dos árbitros não eram suficientes para levar o FCP à vitória. O defesa que saiu do SCP num processo daqueles que ninguém explicou devidamente. Ei-lo, o Inaciola, com aquele ar de bezerrito acabado de desmamar e que se penteou para ir à madrinha.

Cromo nº 25: Cepeda

Qual Júlio Isidro, qual Dustin Hoffman?! Não há penca como a do Cepeda. Aliás, há poucos cromos como os cromos do Cepeda, seja nos Belenenses, seja no Estoril Praia.

Um cromo com nome, postura e atitude de cromo.

[Textos da autoria de Pedro Ferreira in O Cromo dos Cromos].

[Mingos]

Esta semana estou inclinado para o Cepeda, devido a um amigo do meu pai chamar-se Cepeda e ter alcunha de borras, porque uma vez a mulher dele chateou-se com ele e espetou-lhe com uma panela de moelas pela cabeça abaixo :lool:

[Sobrado]

Se isto acabasse aqui, votava no Cepeda. Que pinta fantástica. Ainda assim, ainda aí vêm mais cinco cromalhaços.

[Sobrado]

Fechada a votação do Cromo da Semana 2! André foi o vencedor!

Daqui a pouco poderão votar na Semana 3, fiquem atentos.

[Dani]

Padinha. O terror dos treinos.

[Sobrado]

O Cromo dos Cromos | Semana #3:

Cromo nº 26: União de Tomar (1975/76)

A pedido de um leitor deste blogue, aqui está um cromo da equipa da União de Futebol Comércio e Indústria de Tomar (União de Tomar). Decorria a época de 1975/76.
Andavam por lá jogadores como Florival, Barrinha, Bolota e o gordinho Camolas. Este Camolas é uma verdadeira lenda dos cromos da década de 70. É o segundo a contar da esquerda, em baixo.

[SIZE=4]Cromo nº 27: Barbosa[/SIZE]

Barbosa é uma autêntica lenda viva do Boavista. Foi um dos jogadores que durante mais tempo por lá jogou. Foi, durante muito tempo, capitão de equipa e, ainda hoje, é uma figura respeitada por aqueles lados.
Aqui está o cromo do Barbosa quando, em 1977, apresentava este aspecto de albanês pingado e faminto.

Cromo nº 28: Brito

Em 1984, Baltemar Brito era, apenas, Brito. Jogava no Rio Ave e era, apenas, mais um.
Em 2005, Brito passou a ser Baltemar Brito. Saiu-lhe a taluda, quando se cruzou com José Mourinho. É, apenas, treinador adjunto do melhor treinador da actualidade. Deixou de ser, apenas, mais um.

Cromo nº 29: Eduardinho

"...DE MÃOS NOS BOLSOS, E OLHAR DISTANTE,
JEITO DE MARINHEIRO OU DE SOLDADO,
ERA O RAPAZ DA CAMISOLA VERDE,
NEGRA MADEIXA AO VENTO,
BOINA MARUJA AO LADO..."
Frei Hermano da Câmara.

Este rapaz não engana. Quem não se lembra de o ver de mãos enclavinhadas com o actual chefe de equipa, o Peseiro, na época passada?
O Eduardo, que é sempre "inho", em pose de cromo dos anos 70, na sua equipa de sempre - o Marítimo.

Cromo nº 30: Babalito

Não me lembro de o ver jogar. Pouco sei da sua carreira, para além de jogar como defesa. Cá por casa, encontro-o no Boavista e no Académico de Viseu. Penso que também terá jogado no Sporting da Covilhã (mas não tenho a certeza). Quem souber algo sobre este cromo dos anos 70 e 80, faça o favor de partilhar…

[Textos da autoria de Pedro Ferreira in O Cromo dos Cromos].

[PeterRyder]

Barbosa

[Sobrado]

Já podem votar num dos dez Cromos da Semana #3!

[Dani]

Padinha crl.

[Sobrado]

Cepeda, obviamente. Pintarola.

[Dani]

Omg, nem reparei no Eduardinho!!!

[MEDIA=youtube]i4raARynj0g[/MEDIA]

[Sobrado]

[MEDIA=youtube]YzuK-jv8wJE[/MEDIA]

Dedicada ao Cromo da Semana #1.