01-11-2014, 16:11
O Cromo dos Cromos | Semana #2:
Figura exótica do pontapé na bola. Cavungi foi mais um dos jogadores das ex-colónias que arribou ao Benfica. Chegou em meados de 70 e por lá foi ficando. Primeiro, como esperança; depois, como esperança adiada; finalmente, como esperança não confirmada. Enfim, ser titular naquela linha avançada não era para qualquer um. O Cavungi lá rumou, nos inícios de 80, para o Braga, em 82/83 já estava no Ginásio de Alcobaça, equipa que passou como um OVNI pela Primeira Divisão. Lembram-se de quem foi o presidente que colocou o Alcobaça na Primeira e que depois quase levou o clube à extinção?
Ora aqui está um cromo que traz boas recordações aos portistas (arrrghh).
Eis o Juary das meias doses (só fazia metade dos jogos) muito antes de ter vindo para Portugal e ter marcado o golo de que ninguém fala, pois só se lembram do calcanhar do argelino. Este Juary, nesta fotografia, jogava pelo Santos, depois foi para Itália e só na paragem seguinte veio desaguar na foz do Douro. Lembram-se de que clube italiano ele veio?
Não me lembro do Mário Reis como jogador. Lembro-me, apenas, da carinha do menino lá dos cromos, mas não me lembro dele a jogar. Agora, o Márrio Reis Trreinadorr é mais do que um Trreinadorr, é um pensadorr da bola, é um homem que pensa o jogo na sua trríplice verrtente (seja ela qual forr). Bem, não vou ser mauzinho para com o Márrio, até simpatizo com o moço. É, norrmalmente, humilde e subserrviente quanto baste ao poderr azul e brranco. (Lá estou eu a fugirr parra o chinelo). Bem, adiante. Aqui fica o cromo Mário Reis, enquanto jogador do Rio Ave. Olhem só para esta carinha de seminarista atordoado com o mundo.
Se não fosse a barbita de dia e meio, seria mais uma carita de magala acabadinho de ir à madrinha.
sarrafo:
s. m. peça rectangular de madeira de muita altura e pouca espessura; fasquia; sobras de madeira cortada.
(Deriv. regr. de sarrafar)
sarrafear:
v. tr. cortar em sarrafos;
v. intr. sarrafar.
(De sarrafo + -ear)
sarrafar:
v. intr. o m. q. sarrafaçar.
sarrafaçar:
v. intr. cortar com um utensílio mal afiado; fazer barulho, serrando; trabalhar grosseiramente.
(De etim. obsc.)
André:
indivíduo que espalhou a arte de sarrafear em todo o relvado e túneis adjacentes. Desenvolveu essa actividade profissional no Varzim (foto) e no FCP. Actualmente, André significa sarrafeiro que sarrafeava as pernas dos adversários. Ganha a vida a ensinar a arte de sarrafaçar.
![[Imagem: 16-virgilio.jpg]](http://3.bp.blogspot.com/-gp1FcYrS6Fw/T1eFwZYjTZI/AAAAAAAABdA/MuN7yxPrilI/s320/16-virgilio.jpg)
Defesa que fez carreira no Sporting. Fez muitos e bons jogos. Fez muitas e boas marcações. Foram mais as vezes que jogou bem do que as que jogou mal. No entanto, toda a gente se lembra é daquela tarde. Daquela tarde em que, na final da Taça de Portugal, o Diamantino fez dele o que quis, “meteu-o no bolso”, marcou, jogou e fez jogar. Há dias que marcam uma carreira. A de Virgílio foi marcada pela exibição endiabrada do Diamantino, e pela sua exibição desastrada na marcação ao Diamante do Benfica.
Aqui fica o Virgílio quando, nos finais da década de 70, ainda jogava no Famalicão.
[Textos da autoria de Pedro Ferreira in O Cromo dos Cromos].
Figura exótica do pontapé na bola. Cavungi foi mais um dos jogadores das ex-colónias que arribou ao Benfica. Chegou em meados de 70 e por lá foi ficando. Primeiro, como esperança; depois, como esperança adiada; finalmente, como esperança não confirmada. Enfim, ser titular naquela linha avançada não era para qualquer um. O Cavungi lá rumou, nos inícios de 80, para o Braga, em 82/83 já estava no Ginásio de Alcobaça, equipa que passou como um OVNI pela Primeira Divisão. Lembram-se de quem foi o presidente que colocou o Alcobaça na Primeira e que depois quase levou o clube à extinção?
Ora aqui está um cromo que traz boas recordações aos portistas (arrrghh).
Eis o Juary das meias doses (só fazia metade dos jogos) muito antes de ter vindo para Portugal e ter marcado o golo de que ninguém fala, pois só se lembram do calcanhar do argelino. Este Juary, nesta fotografia, jogava pelo Santos, depois foi para Itália e só na paragem seguinte veio desaguar na foz do Douro. Lembram-se de que clube italiano ele veio?
Não me lembro do Mário Reis como jogador. Lembro-me, apenas, da carinha do menino lá dos cromos, mas não me lembro dele a jogar. Agora, o Márrio Reis Trreinadorr é mais do que um Trreinadorr, é um pensadorr da bola, é um homem que pensa o jogo na sua trríplice verrtente (seja ela qual forr). Bem, não vou ser mauzinho para com o Márrio, até simpatizo com o moço. É, norrmalmente, humilde e subserrviente quanto baste ao poderr azul e brranco. (Lá estou eu a fugirr parra o chinelo). Bem, adiante. Aqui fica o cromo Mário Reis, enquanto jogador do Rio Ave. Olhem só para esta carinha de seminarista atordoado com o mundo.
Se não fosse a barbita de dia e meio, seria mais uma carita de magala acabadinho de ir à madrinha.
sarrafo:
s. m. peça rectangular de madeira de muita altura e pouca espessura; fasquia; sobras de madeira cortada.
(Deriv. regr. de sarrafar)
sarrafear:
v. tr. cortar em sarrafos;
v. intr. sarrafar.
(De sarrafo + -ear)
sarrafar:
v. intr. o m. q. sarrafaçar.
sarrafaçar:
v. intr. cortar com um utensílio mal afiado; fazer barulho, serrando; trabalhar grosseiramente.
(De etim. obsc.)
André:
indivíduo que espalhou a arte de sarrafear em todo o relvado e túneis adjacentes. Desenvolveu essa actividade profissional no Varzim (foto) e no FCP. Actualmente, André significa sarrafeiro que sarrafeava as pernas dos adversários. Ganha a vida a ensinar a arte de sarrafaçar.
Cromo nº 15: Virgílio
![[Imagem: 16-virgilio.jpg]](http://3.bp.blogspot.com/-gp1FcYrS6Fw/T1eFwZYjTZI/AAAAAAAABdA/MuN7yxPrilI/s320/16-virgilio.jpg)
Aqui fica o Virgílio quando, nos finais da década de 70, ainda jogava no Famalicão.
[Textos da autoria de Pedro Ferreira in O Cromo dos Cromos].
![[Imagem: OynHPes.png]](https://i.imgur.com/OynHPes.png)
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.