27-02-2013, 19:02
Citar:TOP CINCO: 5 Melhores Pupilos de Domingos Costa
Depois da retirada geral dos veteranos dos 16 primeiros torneios FMPT F1, só restaram alguns, como Domingos Costa, Miguel Guedes e André Faustino. Neste top, daremos destaque aos alunos do piloto matosinhense, piloto que sempre gostou de ensinar no sangue novo que entrava, e que, como bónus para vocês, terá alguns comentários por ele.
Mas antes, Domingos sempre gostou de ser professor, muito por culpa dos professores que teve. Tratados carinhosamente por "sensei's", tanto Rafael Almeida como Daniel Ferreira ensinaram quase tudo o que o piloto sabe, como acertar um carro, como fazer uma estratégia e até mesmo que fato levar para o casamento. Mas isso ficam para outras luas de mel...
5 - Pedro Pires
Domingos Costa vinha de um ano terrível na Stewart. Tinha como companheiro Ricardo Silva (que falaremos mais à frente), e sendo ele um rookie, quase que batia um dos pilotos de elite do torneio, ficando a uns míseros dois pontos. Carro fraco e pouca motivação, dizia o piloto de Matosinhos, que foi batido em corrida e quase batido em qualificação.
Contudo, augurava-se um 7º torneio ainda melhor. O carro da Stewart levou um boost tremendo, e consagrou-se como um carro de topo. E isso viu-se na performance de Domingos Costa, que ficou em 4º no Mundial e conseguiu ser o mais rápido no GP da Áustria. Todavia, não estamos aqui a falar do torneio de Domingos, mas sim do torneio de Pedro Pires. O piloto bracarense vinha de um bom ano de estreia. Fez parte da equipa campeã de construtores e do campeão de pilotos, Rui Silva, e chegou mesmo a ganhar, ficando na classificação a 14 pontos do seu parceiro do ano a seguir. Mesmo assim, parece que foi sol de pouca dura. Pedro Pires fez um 7º torneio fraquíssimo dado às expectativas que criou e ao carro que tinha, ficando em antepenúltimo à frente de um Ricardo Silva ainda verde e de um fraco Adolfo Ezequiel. Domingos Costa comentou passado uns anos este parceiro dizendo que "Nunca esperei algo grande dele. Tinha alguns problemas graves de acerto de carro quando trabalhei que ele, que conseguimos corrigir. Admira-me ele ter ganho uma corrida na sua época de estreia."
Passando esta rubrica para a atualidade, Pedro Pires nunca mais ganhou uma corrida, e simplesmente não consegue ser rápido, andando a passear o seu Ferrari pelas pistas. Nada nos garante que só ganhou no Carset de 1997 devido às peças ilegais de Rui Silva...
4 - José Armando
Devem estranhar a presença de um piloto que nunca fez equipa com Domingos, mas não deviam. José Ferreira, campeão da GP2, aprendeu e muito com Costa, que é amigo de longa data do piloto da Maia. Ensinou-lhe todo o mundo da Formula 1, e foi um dos grandes motivos pela entrada de José Ferreira. E perguntam-se porquê, já que o campeão da categoria abaixo da Fórmula 1 não ter entrada numa equipa baixa. É fácil, José Ferreira é um piloto pouco agressivo, muito certinho. Logo aí, os sponsors são poucos, e não conseguiu a entrada numa equipa. E foi aí que entrou Domingos, que contactou a Toro Rosso, até aí sem segundo piloto, sugerindo o seu amigo para o lugar em falta. Dito e feito, Armando assina pela Toro Rosso.
"É um bom rapaz, modesto, humilde e bom estratega! Faz-me lembrar um pouco o Button. Se se aplicar, talvez chege ao nível de um Neves ou de um Viero. Fiquei um pouco desiludido com a época dele na Toro Rosso, ainda por cima com o meu aval...mas parece-me que endireitou! E naquela equipa era um terror, ter aquele João Carvalho como companheiro... que peça. Precisa de um companheiro que lhe ensine mais algumas coisas. Raramente estou com ele."
O torneio começou bem. Boas qualificações, conseguindo chegar sempre à metade superior da tabela. Contudo, o piloto começou a fazer tempos piores, e a ajuda de João Carvalho não era a melhor... Arriscámos-nos a dizer que é das piores duplas de sempre num torneio, já que com um carro razoável, não pontuaram.
Na atualidade, Armando, com a empresa do pai a ser uma das melhores da Europa no que diz respeito a construção civil, conseguiu um lugar na Osella, e neste momento as coisas correm bem, estando a participar com uma licença líbia, dada as boas relações com Kaddafi Jr.
3 - Luís Sobrado
Depois de uma boa revalidação de título, vice-campeonato , Domingos Costa regressa à casa-mãe. Force India acolhe o melhor piloto da história da escudaria com um grande salário e uma exigência interessante do campeão: Integração nos dois anos de contracto da equipa de dois rookies.
O primeiro a chegar foi Luís Sobrado. Piloto promissor, com o hype tremendo de ser o campeão GP2 com mais vitórias numa temporada, quase que batia um recorde com 15 anos, que seria uma vitória logo na estreia, mas os pneus começaram a falhar e Domingos Costa ultrapassa-o na curva final, ao som dos apupos do público em Melbourne. Domingos Costa estabelece o recorde de maior número de vitórias consecutivas desde o início de um torneio, 4, enquanto que Sobrado batia-se bem como novato que era. Mas o importante é os ensinamentos e o potencial que se via em Sobrado. Apesar de os resultados não o mostrarem, Domingos afirmava que Sobrado "Evoluia de dia para dia. Aquela quase vitória seria injusta dada as circunstâncias. Ele só sabia conduzir na altura, nada mais. No final do torneio já sabia fazer tudo. Até houve uma história engraçada. Estávamos em Itália, a preparar o GP. Então, mandei o Sobrado fazer primeiro as voltas de teste, para ele se habituar à tarefa de ajustar as configurações do carro. Até que ele chega à minha beira com os valores, e eu estranho os tempos dele, dado que, com um setup razoável, tinha ficado muito em baixo. E nesta discussão de ideias com ele, o engenheiro chama-me a atenção para o valor das barras anti-rolamento. Estava o contrário das indicações do engenheiro! Ele tinha dito para apertarmos mais, e o Luís tinha desapertado aquilo. Dei-lhe um murro no braço de tal ordem que deve ter sido por isso que abandonou na corrida. Fartinho de dizer para ele seguir os valores/sugestões do engenheiro, e ele faz-me aquilo. Tinha dito que ouvira mal. Enfim (risos)"
No final da época, Domingos acabou em 7º, Sobrado em 12º com 67 pontos, uma boa pontuação para um rookie. No seu segundo ano, fica novamente em 12º, mas com mais pontos que a sua época de novato, fazendo equipa com outro campeão, Ginjo, na Sauber. Por enquanto, é talhado, juntamente com Damas, como um dos últimos grandes talentos do automobilismo português, e ambos fazem dupla na Benetton.
2 - João Damas
Depois de um grande ano da Force India, Sobrado assina pela Sauber, enquanto que Domingos mantém-se na Force India, acolhendo um outro rookie, João Damas. Piloto super rápido, mas muito trapalhão no início, não tinha a reputação do seu antecessor, tendo ficado em 4º no GP2.
Contudo, para nós, é o piloto mais talentoso que Domingos teve na mão. Apesar do tal início trapalhão, fez o que nenhum (com excepção de Pedro Pires) fez: ganhou uma corrida na sua época de Rookie, com uma exibição monumental na India, corrida caseira da Force India. da Costa, no entanto, afirma o contrário "É verdade que tem todo o talento, mas arrisco-me a dizer que, se o Sobrado era trapalhão, este era muito pior. Havia com cada coisa que nem queria acreditar no que ouvia... Como eu fartar-me de explicar a nossa estratégia e ele a fartar-se de perguntar como era. Chega a um certo ponto que cansa! E não me sai da cabeça que devido aos melhores resultados dele, beneficiaram mais o carro dele de que o meu. Senti-me traído e nunca mais voltarei a entrar num carro daqueles."
Mas factos são factos, e dos pilotos menos reputados com quem Domingos trabalhou, Damas foi o único que o bateu num campeonato. Acabou com mais 14 pontos que Costa, ficando os dois em 9º e 10º, respetivamente. Atualmente, como dissemos anteriormente, Damas é uma das duas grandes promessas portuguesas, e está com Sobrado na Benetton.
1 - Ricardo Silva
Acabamos com o melhor companheiro(!) de sempre, na opinião do campeão do 12º Torneio, além de melhor aluno, Ricardo Silva. Estiveram juntos duas vezes, a primeira foi no ano de estreia de Ricardo, que já referimos anteriormente, em que o futuro do piloto maiense não era assim tão promissor... Até que Domingos Costa é campeão pela primeira vez na sua carreira! Diz-se que finalmente se fez justiça.
Estávamos no ano de 2025, e Domingos assinara pela McLaren. Mas faltava um segundo piloto. Domingos, como era o campeão, exigiu a escolha de Ricardo Silva para seu companheiro. Os diretores ingles torceram o nariz, mas lá aceitaram. Afinal, o que podia correr mal? Tinham o campeão mundial, no topo da sua forma, iria correr bem. E correu. Domingos Costa foi segundo, na sua revalidação do título, além de ter ajudado a garantir o vice-campeonato de construtores para a McLaren. Coisa normal, mas a surpresa foi outra...
Ricardo Silva, dado como muitos como um piloto "banal" acabou em 4º, garantindo duas grandes vitórias, sendo a melhor delas no Japão, numa luta acesa contra as Ferrari, ganhando por 4 segundos. Daniel Ferreira, no fim do torneio afirmou que "Vai ser o futuro campeão disto algum dia. Tem tudo para o ser. As bases, a rapidez, a inteligência, tudo! Merecidíssimo o prémio de revelação, pois melhorou a olhos vistos." Domingos Costa, também no final do torneio: "Foi o melhor companheiro que tive. Teve vontade de aprender, dedicou-se muito para melhorar e é perfeito como segundo piloto. Veremos agora como líder da McLaren, tem tudo para vencer este torneio. Espero que, se eu não o ganhar, que ganhe ele, pois o merece. Senti orgulho em vê-lo a crescer dia para dia, cada vez mais rápido, cada vez melhor afinador, tudo! Mostrou-me também que, com um pouco mais de paciência, é fácil ensinar."
Só que a vida é injusta, e devido a problemas familiares, Ricardo teve de se ausentar da alta competição, fazendo, no entanto, parte da Force India de Domingos Costa, como piloto reserva e de testes. Neste momento está na Tyrell a fazer um campeonato razoável. Contudo, os anos de topo já passaram, e a não ser que renasça, não passará de uma "eterna promessa".
PS: Além desses pilotos, falta um outro "aluno" de Domingos. Falamos, claro, de João Carvalho. Sobre ele, Costa disse-nos pouco: "Era uma valente porcaria. Nem sei como ganhou uma corrida. É daqueles mitos do FMPT F1, como o Ginjo ter ganhos dois títulos, e nenhum deles na pista."
![[Imagem: L3EHmKs.png]](https://i.imgur.com/L3EHmKs.png)
"Ir ou estar no Dragão, é o mesmo que ir ou estar na casa e no coração de todos e cada um de nós, pois todos somos o Dragão, símbolo do nosso clube e da nossa cidade."