21-07-2013, 20:07
Sim, Trigueiros, sou da JSD.
@[USER=192]Daniel Ferreira[/USER], analisando a situação pelas palavras desse texto (do qual gostava de conhecer a fonte primária), a iniciativa dos mini jobs parece-me completamente inaceitável... A ideia apresentada pelo Duarte Marques na Universidade de Verão de 2012, a qual tive conhecimento pelo discurso dele na altura, é uma ideia que se pode "tolerar", porque, por exemplo, simplifica a situação de um voluntariado remunerado para estudantes ou benificiários de apoios sociais, que para receberem, p.ex, uma ajuda de custo para uma declaração têm de ter actividade aberta, implicando a perda dos apoios sociais de juventude (abono de familia, pensao de doença, etc), além da natural necessidade de pagamento de impostos pelos referidos acima, que se torna injusto. Dou um exemplo: tenho uma amiga que tem feito voluntariado para a FPF, que costuma dar ajudas de custo para deslocação (para gasolina, transportes, etc), no valor das despesas referidas entre parenteses. O que aconteceu e que esta era beneficiária de abono de família, e a FPF declarou os 15 eur que pagou a essa minha amiga e a Segurança Social pensou que ela estava a trabalhar, tirando-lhe o abono de familia. Estes "mini jobs", bem regulamentados e bem esclarecidos (e bem aplicados pelas entidades) poderiam servir para uma entrada de rendimentos num agregado familiar mais desguarnecido ou para o auxilio do pagamento de estudos de estudantes universitários mais desfavorecidos, sem que percam o acesso a apoios sociais. Repito que isto teria de ser bem regulamentado, p.ex, quanto ao numero de "mini jobs" que um individuo poderia ter ao longo de um ano fiscal, digo eu.
Mas se não houvesse tantas restricoes fiscais ao nivel dos recibos verdes, estes podiam ser uma ferramenta interessante e não um caminho para a precariadade.
@[USER=192]Daniel Ferreira[/USER], analisando a situação pelas palavras desse texto (do qual gostava de conhecer a fonte primária), a iniciativa dos mini jobs parece-me completamente inaceitável... A ideia apresentada pelo Duarte Marques na Universidade de Verão de 2012, a qual tive conhecimento pelo discurso dele na altura, é uma ideia que se pode "tolerar", porque, por exemplo, simplifica a situação de um voluntariado remunerado para estudantes ou benificiários de apoios sociais, que para receberem, p.ex, uma ajuda de custo para uma declaração têm de ter actividade aberta, implicando a perda dos apoios sociais de juventude (abono de familia, pensao de doença, etc), além da natural necessidade de pagamento de impostos pelos referidos acima, que se torna injusto. Dou um exemplo: tenho uma amiga que tem feito voluntariado para a FPF, que costuma dar ajudas de custo para deslocação (para gasolina, transportes, etc), no valor das despesas referidas entre parenteses. O que aconteceu e que esta era beneficiária de abono de família, e a FPF declarou os 15 eur que pagou a essa minha amiga e a Segurança Social pensou que ela estava a trabalhar, tirando-lhe o abono de familia. Estes "mini jobs", bem regulamentados e bem esclarecidos (e bem aplicados pelas entidades) poderiam servir para uma entrada de rendimentos num agregado familiar mais desguarnecido ou para o auxilio do pagamento de estudos de estudantes universitários mais desfavorecidos, sem que percam o acesso a apoios sociais. Repito que isto teria de ser bem regulamentado, p.ex, quanto ao numero de "mini jobs" que um individuo poderia ter ao longo de um ano fiscal, digo eu.
Mas se não houvesse tantas restricoes fiscais ao nivel dos recibos verdes, estes podiam ser uma ferramenta interessante e não um caminho para a precariadade.
