E o Di Resta (e também o Sutil, mas especialmente o Di Resta que só ficou um ponto atrás do Pérez) ou sai da Formula 1 ou vai para uma das nanicas? :lool:
When the snows fall and the white winds blow, the lone wolf dies but the pack survives.
Nico Rosberg sofre acidente a 320 km/h no Bahrein durante teste de pneus para 2014
Depois de um ano com tantas críticas aos pneus, nada como terminá-lo com outro problema. Nos testes privados pedidos pela Pirelli, de 17 a 19 de dezembro, um acidente fez a Mercedes ir embora mais cedo.
Nico Rosberg sofreu um estouro de pneu a 320 km/h em uma das retas do circuito do Bahrein. Escapou ileso, mas escreveu no Twitter uma mensagem que mostra o quanto o incidente o assustou. Bem-humorado, o post foi apagado do seu perfil logo depois:
— Acabei de rodar a 320 km/h no Bahrein porque meu pneu estourou sem avisar. Por causa disso, estou precisando de papel higiênico agora — escreveu o piloto.
Além da Mercedes, só Red Bull, Ferrari e Toro Rosso concordaram em participar das atividades. Oficialmente, a Pirelli informou que os dados gerados nos testes são confidenciais e que, neste processo, incidentes podem acontecer, mas tudo seguirá como planejado.
O teste extra em dezembro ocorreu porque, nos treinos livres para o GP do Brasil, a chuva predominou e atrapalhou as avaliações. Há expectativa de que os pneus para 2014 deixem os carros mais lentos, mas por enquanto tudo é especulação.
Nessas horas, o mais importante é a segurança. Se vai “esfarelar” cedo ou tarde, se será mole ou duro, rápido ou lento, tudo é secundário. Um carro não pode, simplesmente, ter o pneu estourado na reta, subitamente. Tomara que o novo susto sirva de lição.
@Zero a Hora[/hr]
"Azul, branca, indomável, imortal, como não pôr no Porto uma esperança se "daqui houve nome Portugal"?"
Citar:Criador do carro imbatível da Red Bull, Adrian Newey estreou na F-1 em equipe de Fittipaldi
Um carro fora de série. Uma vantagem suprema. Um tetracampeonato indiscutível. Vinte anos depois de Alain Prost, a Fórmula-1 viveu um replay com Sebastian Vettel.
Mas há uma peça-chave nas duas conquistas: a genialidade do mago Adrian Newey. De sorriso enigmático, o projetista inglês de 54 anos tem o dom de lapidar campeões.
Conterrâneo de William Shakespeare, Newey também compõe obras-primas. A mais recente e vitoriosa delas é a Red Bull guiada pelo tricampeão Vettel. Mas o currículo é vasto. Inclui a Williams “de outro planeta”, de 1992 e 1993, e a McLaren “flecha de prata”, de 1998 e 1999.
Nada mal para quem começou como estagiário na equipe dos irmãos Fittipaldi, em 1980. Se nas pistas o ousado projeto brasileiro naufragou, ao menos deixou como legado o trampolim para o recém formado em aeronáutica dar os primeiros rabiscos. Traços que aperfeiçoaria na Fórmula Indy antes de brilhar na F-1, na década de 1990.
O salto de Newey veio em 1992, com a Williams, quando conquistou o primeiro dos nove títulos de pilotos que ostenta. Repetiria o feito em 1993, 1996 e 1997. Nos dois anos em que perdeu para Michael Schumacher e sua Benetton, a maior frustração foi em 1994, quando assinou o projeto do carro que Ayrton Senna enterrou na curva Tamburello, em San Marino.
Decepções à parte, o inglês deixou a Williams e, em 1998 e 1999, alçou a McLaren de Mika Hakkinen ao bicampeonato. Ofuscado pelo domínio da Ferrari no início dos anos 2000, desembarcou na Red Bull em 2006. No ano seguinte, já começaria a catapultar Vettel ao sucesso.
Mas foi só em 2008, quando o alemão debutou no alto do pódio com a Toro Rosso, que a parceria pegou embalo. Aliás, todas as 36 vitórias de Vettel foram em carros assinados pelo projetista. As principais vieram já pela Red Bull, de 2010 a 2013, resultando no tetracampeonato consecutivo.
Com salário em torno de 10 milhões de euros por ano, Newey diz que a Red Bull será sua última equipe na F-1. Uma convicção de quem negou convite da Ferrari duas vezes, uma delas, dizem, com cheque em branco à frente. Tradicional, o inglês desenha até hoje seus carros em uma prancheta. Mal sabe usar um computador.
Ávido colecionador de carros esportivos e piloto amador, define-se como um dos últimos “dinossauros” da categoria. E é um monstro, sim.
A consagração de Vettel foi, também, a glória — e o deca — de Newey. Uma conquista antecipada que já preocupa os rivais. Afinal, a bandeira quadriculada na Índia foi o sinal para o mago dar a largada para 2014, em busca do penta.
OS FILHOS CAMPEÕES
1992/1993 — “De outro planeta”
Com suspensão ativa e eletrônica avançada, a Williams freou o tricampeão Ayrton Senna com 10 vitórias e 15 poles em 16 corridas. Com o “carro de outro planeta”, como definiu o brasileiro na época, Nigel Mansell ganhou o único título da carreira. No ano seguinte, Alain Prost seria tetracampeão com a evolução do modelo.
1996/1997 — Freio em Schumacher
Depois de dois anos perseguindo a Benetton imbatível _ e sob suspeita de ferir o regulamento _ de Michael Schumacher, Newey criou o Williams FW18 e venceu 12 das 16 corridas, garantindo o título para Damon Hill. Um ano depois, Jacques Villeneuve assegurou a taça, outra vez contra o alemão.
1998/1999 — Flechas de prata
Newey trocou de ares, mas não largou a taça. Na McLaren, levou o finlandês Mika Hakkinen ao bicampeonato. Dominou em 1998, vencendo 9 das 16 provas. No ano seguinte, brecou a ascensão da Ferrari, que só se consolidaria a partir de 2000.
2010-2013 — A máquina da Era Vettel
Em 2010, o primeiro título de Vettel veio na última corrida. No ano seguinte, a Red Bull teve superioridade imensa: 12 vitórias e 18 poles em 19 corridas. Em 2012, compensou o início ruim com uma recuperação espetacular, vitórias em série e o tricampeonato. Neste ano, o time venceu 10 das 16 corridas — as últimas seis em sequência — e garantiu o tetracampeonato de pilotos e construtores.